sábado, 18 de julho de 2009

Together we don't fall

Na vida de toda a gente existem pessoas vulgarmente chamadas de amigos que nos acompanham e tornam cada segundo especial e único. Na minha vida não existem amigos, mas sim quatro anjos que levo para todo o lado dentro do meu coração.
Eles mudaram-me, fizeram com que deixasse de me fechar no meu mundo, deram-me novos horizontes e fizeram-me acreditar "ser feliz é possivel", hoje para mim a felicidade deles é a minha também, é graças a eles sou o que sou.
Eu chorei a olhar para as paredes onde os conheci, e foi a luz das estrelas que percebi que nesta vida nunca estaria sozinho pois algures, em algum canto do mundo, ou do meu coração, estará sempre algum deles a apoiar-me em cada decisão.
Cada um especial à sua maneira Raquel e Ana destacadas pela sensibilidade, Rafael pela forma pecoliar de abordar cada assunto, e o David, bom o David é indispensável para a fuga aos momentos de maior agonia, todos diferentes, todos essenciais, todos especiais.
Por mais longe que algum dia estejamos nunca estaremos totalmente afastados, percebi hoje que nem a morte tem força suficiente para o fazer pois estarão sempre vivos no meu coração, e em cada minuto de solidão apenas terei de fechar os olhos e reviver cada momento passado com eles.
Meus amigos é com o maior orgulho que trago o nome de cada um de vós gravado no meu coração, obrigado por existirem e por serem quem são.
Eu hoje posso dizer que tenho os melhores amigos do mundo, e não estou a ser convencido mas sim realista.
Adoro-vos

Lloret forever and ever and ever....

Traçou-se o esboço, que se criem os laços.

Foi uma semana alucinante, não há palavras suficientes no português para a descrever... Na realidade é mesmo necessário deixar passar alguns dias para voltar a entrar na realidade, regressar daquele universo paralelo de paralelismo desprovido.

E então dada a minha entrada parcial na realidade e estando infelizmente consciente de que Lloret só na nossa memória, vou tentar proceder a impossível tarefa de definir o que se passou.

Primeiro pensei em defini-la por única e especial, mas apercebi-me de que era demasiado banal, em seguida surgiu a palavra magia, mas a magia faz parte deste mundo e não daquele em que estivemos a semana passada, ali tudo foi real e alucinante (características também incapazes de definir Lloret na sua totalidade).

E foi então que me apercebi, únicas e especiais são as pessoas que lá conhecemos, mágicas, todas as noites, cada uma de sua forma e alucinantes, todos os dias e emoções ali vividas. Lloret... bem, Lloret é isso tudo e Lloret é simplesmente insubstituível.

"Lloret 2008, difícil de lembrar, impossível de esquecer!"

Herói

Heróis, o que é isso para nós? Homenzinhos de capa caída pelas costas, com formidáveis capacidades elevadas por uma identidade secreta, que protegem uma cidade, que surpreendentemente é a única atacada por super-vilões que tentam dominar o mundo, recorrendo incessantemente ao mesmo ponto de partida.

Tudo isto é ficção, ninguém voa! Infelizmente... Mas enfim, a realidade é que aquele herói que marca a históriade um país ou até de todo o planeta não voa nem esconde a cara,não vence super-vilões nem tem super-poderes e, muito menos se mostra dotado de diminuta inteligência comparativamente à sua força. É humano e, é por isso que é herói, porque apesar da sua redutora forma carnal, conseguiu superar expectativas, realizando actos notáveis, pela sua aparente impossibilidade.

Na minha opinião, os heróis têm uma ligação eterna e inquebrável com o mito, o mito que segundo Fernando Pessoa"é o nada / que é tudo", o mito que alimenta o imaginário, dando origem à realidade. É assim que nascem os heróis, sonham e, após o sonho deixam a obra fluir livremente através da sua força, persistência, perseverança e sacrifício.

Consequentemente, o herói é elevado ao nível dos deuses, que também já foram de fraco molde humano. Ao subir a escadaria do Olimpo torna-se imortal, não o herói no seu meio terreno, mas sim os seus actos, e através destes a sua essência, história e sacrifício, como defendeu Luíz Vaz de Camões na sua obra "Os Lusíadas".

É, então, notória a disparidade existente entre o nosso imaginário e aquilo que se apresenta como a realidade. Podemos, então ser heróis também, basta um dos milhares mantos de obscuridade que envolvem o atormentar desconhecido.